domingo, 19 de setembro de 2010

Um Certo Retrato...

Uma pele macia que nem a mais pura das sedas supera; um olhar misterioso, mas até que o infinito do universo; um semblante tranquilo e ameno tendo por acabamento um grande e lindo sorriso talhado numa face de pureza única.
Um ar de menina em uma bela mulher... Uma bela flor, talvez a mais bela dentre elas, e como todas elas, com seus espinhos...
Parece palavras soltas, parece idealismo, platonismo, utopia... Não! Ela existe!
Guardei algumas linhas para dispor sobre. Gostaria muito de saber falar o que vejo nela; gostaria saber criar palavras pra quantificar, descrever, expor em linhas o que sinto... São vãs, minhas tentativas. Mas tento.
Enfim, precisei passar por dentro de mim pra tecer tais linhas e estruturar-me emocionalmente para tal. Nesse passeio pelas minhas maiores de minhas instâncias psíquicas, retomei na minha humilde memória que vivi momentos dignos de um filme "hollywoodiano" dos mais doces e singelos possíveis. Alguém que passou no meu caminho como um anjo mandado por Deus e se fez chegar; e se fez importante como poucos.
Mas fácil seria ter um retrato né? Mas espera: também seria vão! Fotos não registram o íntimo.
Ah não, não... Descrevi o físico, sim, no início deste papo; o íntimo é impossível! Mas fechando os olhos e me reservando ao silêncio de meu EU, consigo ver o mais belo retrato; este sim, completo! E egoisticamente SÓ MEU!
Inveja é inevitável aos sensíveis; eles querem sempre ver... Quem sabe tenham a mesma sorte que eu.
Um retrato... Um certo retrato... Um dos mais belos retratos... Deus fez, eu contemplei.. Não descrevo, mas sinto. Vejo com outros meios; vejo com o coração!

Como sempre dito, louvável é o coração que enxerga!

Ah, quem é? Para quem foi?
Quem sabe é que é... E tenho dito!

Com amor,
Adryano Stwart ")

3 comentários:

  1. Parabéns! É uma verdadeira declaração discreta de amor.Muito linda...

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  2. Filme "hollywoodiano" vivi a poucas semanas.
    Seria de bom grado, nobre amigo, q houvessem retratos q revelassem o íntimo. Mas se assim existissem minha dor seria ainda maior. Além de vivê-la, ter q enxergá-la...Talvez fizesse um porta-retrato; E o guardaria numa gaveta no meu quarto, próximo ao meu travesseiro, ao lado das lágrimas que ali ficaram... Assim, cada vez q algum ator me chamasse a novas cenas, procuraria o retrato! A imagem amarga de cenas não ensaiadas, mas com fins trágicos.

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  3. Gostei da forma como você poetiza seus sentimentos...vejo tanta verdade neles...Muito lindo o seu blog...ParabénS!

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